Por sorte, não se joga dados!
Nem a IA se atreve no ringue 13
Por Geraldo Gabliel
6º Amigo:
PETER STERLING
8828 161st St, Jamaica, NY 11432
UNITED STATES OF AMERICA
Nestas andanças pelo Planeta, Geh Latinus encontra, desencontra e reencontra amigos de todos os continentes do globo terrestre. Caso típico foi o encontro com Peter – um jovem jamaicano, estudante de Engenharia Eletrônica na Universidade de Barcelona, na Espanha. Passados 16 anos reencontra o amigo em Nova York – a Big Apple – frenética cidade… Você sabia que NY foi fundada por judeus que foram expulsos do Recife, Pernambuco – Brasil?¹ Pois é! Conto isso, apesar de que alguns historiadores negam o fato e, afirmam que essa história não passa de uma lenda – uma epopeia criada pela megalomania pernambucana. (Nova York bem que poderia ser no Brasil, né?).
Voltemos à Jamaica (bairro de Nova York, não o país do reggae de Bob Marley). De lá se recebe uma carta de Peter Sterling (ou e-mail, não me lembro), onde se lê:
– “Estou em NY. Hoje, fui a um edifício em downtown, 15º andar – (onde Peter participaria do desenvolvimento do Iseult – o aparelho de ressonância magnética mais moderno do mundo, capaz de produzir imagens e diagnósticos altamente precisos do córtex cerebral humano e detectar doenças neurodegenerativas – afinal, Peter é um cientista da engenharia eletrônica aplicada ao desenvolvimento de equipamentos de última geração usados em hospitais, clínicas e laboratórios…)
– Isso! No 15º andar. E, na descida, apressado, passei a contar os andares percorridos – e só consegui contar 14 andares. Não estou maluco, ainda sei contar perfeitamente de 0 a 15, aliás, conto até ao 15¹º se for preciso… No elevador havia um pequeno cartaz e, nele escrito, alguém recomendava aos seus amigos: – Leiam o livro O Código Da Vince, de Dan Brown, e faça uma simpatia para trazer o seu amor de volta – coloque uma foto da sua E-X entre as páginas 65 e 66, numa sexta-feira de Halloween , e terás em 6 dias (ou 666), o seu amor de volta… – Por sorte, Ali, não se joga dados, ou as cartas.
Sorte! Diria eu: Passe pelo caixa 13 das lojas Havan! Parece nada a ver, não é?
Vish! Essas coisas me dão arrepio… Como dizem os espanhóis: – Se me pone la piel da gallina… É bem verdade que em muitos prédios de NY o 13º andar é chamado de 12ºA – tudo isso para não ter o número 13 no painel do elevador ou no hall do edifício. Superstição! que existe há mais de uma centena de anos em New York City. Desde o século XIX os new yorkers (talvez Yankees) já dispunham de tecnologia de construção de grandes prédios, mas ninguém construia edifícios com mais de 12 andares para não atrair algo negativo. Vai que, se por acaso, alguém dá oportunidade ao azar… aqui no Brasil isso acontece na política.
Hmmm… eu aqui, muito atarefado esta semana de ‘início às aulas’ na Escola, joguei para a IA traduzir, interpretar e relatar pra mim todo o conteúdo da carta de Peter… Vejam só! Nem a IA se atreveu a ‘tocar a bruxa’ no ring 13. A IA me apresentou um lindo texto, bem elaborado, mas… sem as provocações da alma humana, sem as intrigas dos homens. Recebi um texto com uma linguagem técnica, metódica e sem qualquer sinal de emoção ou perspicácia de um Homo sapiens. Bem, seria querer demais de uma máquina, não é? IA é máquina e não tem coração para alojar emoções… Mas, me parece que ela não tocar a ferida de certas pessoas por ai…
Ouçam as palavras da IA: – “A história, que parecia saída de um conto de Jorge Luis Borges, misturava realidade e ficção de um modo que deixava todos intrigados”. – Isso se referindo às declarações de Peter em sua carta. Não sei. Não conheço nenhum conto deste tal Jorge… mas sei que ele escreveu “Ficções” (veja lá em O Globo).
Tenho que me entender bem com a IA (Inteligência Artificial) pois, esta semana mesmo, estou preparando uma Disciplina Eletiva que denomino “IA, IA. Sem Blá-Blá-Blá! – para escrever, ilustrar e dramatizar histórias infantis na Escola e em comunidade escolar vizinha. Ufa! Beijinhos IA! (Hello Artificial Intelligence – We’ll see soon!).
Tratando-se do livro O Código da Vinci, de Dan Brown – este livro foi publicado em 2004. A sua história gira em torno de um assassinato no Museu do Louvre, em Paris, que revela uma conspiração para desvendar um segredo protegido por uma sociedade secreta desde a época de Jesus Cristo². Guardar uma fotografia entre as páginas 65 e 66 neste livro – impossível! – Tome um livro aí de sua estante agora – qualquer livro que tenha 66 páginas, ou mais… Viu?! As páginas 65 e 66 de um livro qualquer (diagramação técnica normal) estão na mesma folha: livro aberto, número ímpar de página no lado direito; número par, na outra página, virando a página – lado esquerdo. Curioso não é? E você sabia que na maioria dos livros a capa é considerada como primeira página? (lembrando aqui do meu curso de Biblioteconomia no Unasp). Sem nenhuma perspicácia a IA conclui: “Não há informação sobre o que está escrito entre as páginas 65 e 66 do livro O Código da Vinci de Dan Brown”. Claro que não! não há nada escrito mesmo…
Voltando ao tema do caixa 13 nas lojas da Havan; são balelas: este número não identifica nenhum Caixa nestas lojas – nem o móvel com a caixa-controle de cobrança de mercadorias, nem a pessoa que se identifica como profissional de atendimento no caixa: o caixa do caixa 13! Também não existe.
Consultando as mídias sociais do senhor Luciano Hang – proprietário das Lojas Havan, encontrei a resposta. Ele mesmo declara: – “Para ninguém ficar preso na fila!”. E eu digo: – Que azar que nada! …se fosse no tempo em que a gente se comunicava por telegrama, eu diria: TODO O MUNDO VG INCLUSIVE VOCÊ VG SABE O PORQUE PT. LALALILULAH! PARIU…
“Acreditando ou não, o melhor é não se arriscar…!” Geh Latinus.
¹https://www.dw.com/pt-br/como-as-hist%C3%B3rias-de-brasil-e-nova-york-se-cruzaram-h%C3%A1-370-anos/a-70154391
² https://thebooktarian.blogspot.com](https://thebooktarian.blogspot.com