
Correção
Na última quinta (20) e sexta (21) escrevi de forma interina a coluna Espaço Aberto, de titularidade do colega Cícero Moura. Na coluna da sexta, escrevi sobre os nomes da oposição que Léo está convidando para compor a “nova administração” dele (com velhos conhecidos).
Correção 2
Na oportunidade, falei que o ex-vereador e ex-líder do prefeito na Câmara, Marcelo Reis (PSDB), teria sido nomeado como assessor especial com salário de quase 10 mil reais. A informação está errada. Ele não pode ser nomeado, pois está com a ficha suja. Assim como na eleição passada, ele vai indicar a esposa, que ainda não foi nomeada, mas será em breve.
Mais gente
E na coluna esqueci de citar o ex-vereador e ex-vice presidente da Câmara, Rai Ferreira, sobrinho de Expedito Junior. Ele foi um dos parlamentares que mais faltou durante a legislatura passada. Mesmo assim, não se sabe como, conseguiu uma belíssima boquinha com o grupo de Léo Moraes e companhia.
Mais gente 2
Para ele foi dado um belo bolo, com uma cereja suculenta em cima: ele será secretário-adjunto dos Distritos, com salário de 23 mil reais. Resta saber se ele pelo menos vai aparecer para trabalhar umas duas vezes por semana, pois esses são os dias obrigatórios que os vereadores teriam que comparecer ao trabalho. E ele, nem isso fez…
Olha o lixo
Parece que a recente apresentação do Projeto de Lei Complementar (PLC) por Léo Moraes, que garante o pagamento de auxílios a servidores municipais, parece ter um objetivo claro: desviar a atenção pública de um contrato controverso com a empresa M Construções e Serviços LTDA, no valor de R$ 33.575.573,28, destinado à limpeza urbana em Porto Velho.
Olha o lixo 2
Embora a iniciativa em defesa dos direitos dos servidores seja relevante, o uso de um caráter de urgência para essa medida precisa ser analisado com cautela, especialmente quando ocorre paralelamente à possível aprovação de um contrato envolvendo uma empresa investigada por desvios de dinheiro público, superfaturamento e contratos fraudulentos.
Olha o lixo 3
Apressar a votação de contratos como este, sem o devido debate e análise, coloca a Câmara de Vereadores em uma posição vulnerável. Já no início do mandato foi convocada uma sessão extraordinária para deliberar sobre o caso, como ocorreu em gestões passadas, muitas vezes sem o tempo necessário para uma fiscalização criteriosa.
Olha o lixo 4
Os vereadores, especialmente aqueles com formação em Direito, têm o dever de examinar detalhadamente os termos desse contrato. É fundamental garantir que a população de Porto Velho não seja prejudicada por acordos obscuros, mascarados por discursos de urgência ou falsas prioridades.
Olha o lixo 5
A empresa em questão, que se beneficiará com os R$ 33 milhões, enfrenta denúncias graves de desvio de verbas e superfaturamento. Isso exige uma fiscalização rigorosa antes da aprovação de qualquer contrato. A sociedade não pode tolerar que recursos públicos sejam direcionados a uma entidade cuja integridade está em xeque, enquanto a narrativa de valorização dos servidores é usada como distração.
Olha o lixo 6
Porto Velho merece transparência. Projetos de lei urgentes, como o PLC proposto, devem ser discutidos amplamente, sem pressa que comprometa a clareza. Da mesma forma, o contrato milionário para limpeza urbana deve ser minuciosamente investigado antes de ser firmado, garantindo que os recursos públicos sejam usados de forma ética e eficiente.
Olha o lixo 7
A valorização dos servidores é um direito legítimo, mas não pode ser usada como uma cortina de fumaça para encobrir práticas questionáveis. Vereadores e cidadãos de Porto Velho devem se manter atentos e exigir responsabilidade, ética e transparência em todas as decisões que envolvam o dinheiro público.
Fedor
Uma fonte ligada diretamente a Léo Moraes garante que ele deve assinar nos próximos dias um contrato multimilionário com a empresa Aurora Ambiental para a prestação dos serviços de limpeza urbana da capital rondoniense. A decisão encerra a gestão da Marquise Ambiental, que atuou na cidade por mais de 30 anos.
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A rescisão do contrato com a EcoRondônia/Marquise será anunciada pelo prefeito em coletiva de imprensa. Em 2024, o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) apontou irregularidades graves na licitação realizada na gestão do ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB). O contrato, estimado em R$ 2 bilhões e com validade de 20 anos, foi declarado nulo pelo TCE.
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Para evitar o colapso na coleta de lixo da cidade, a prefeitura deve abrir uma contratação emergencial válida por 180 dias, período em que a Aurora Ambiental assumirá as operações enquanto a licitação definitiva é preparada. A Marquise já anunciou que vai buscar medidas judiciais para tentar reverter a decisão de Léo Moraes e garantir a continuidade do contrato.
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O que se espera da gestão municipal que recém-assumiu, é que sejam feitos negócios com empresas “limpas”, sem qualquer mancha no currículo que venham gerar suspeitas sobre suas atividades. Pois não é o que vem acontecendo com a Aurora, uma das empresas responsáveis pela coleta do lixo em Teresina, capital do Piauí, e centro de uma polêmica com a sócia Recicle. Ambas formam o Consórcio Eco-Teresina.
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Por lá, estaria ocorrendo um desentendimento financeiro entre as duas empresas e a briga entre os sócios não tem nada a ver com a prefeitura. Com medo da paralisação da coleta de lixo, a Prefeitura de Teresina depositou em juízo, na semana passada, R$ 16,8 milhões referentes ao valor do contrato.
Abordagem
A membro do grupo Protetores Voluntários PVH, Indira Jara, denunciou uma abordagem inadequada (e também infeliz) de uma sargento da Polícia Militar do 9º Batalhão (responsável pela zona Sul de Porto Velho), C.S.A. e seus comandados, outros três PMs.
Abordagem 2
Segundo a vítima, por volta das 17 horas, ela parou na Rua São Miguel, no Bairro Cohab Floresta, para alimentar um cachorro de rua. Porém, uma mulher saiu de casa e a queria proibir de alimentá-lo, alegando que o animal seria dela (mesmo não estando dentro da sua casa).
Abordagem 3
“Foi uma situação muito triste e desesperadora. Tanto por parte da suposta dona do animal, quanto por parte da equipe da PM que foi ao local, após eu ligar para o 190. Eu sentia que minha integridade física estava em risco! Porém, para minha surpresa, fui tratada como uma desocupada e várias vezes questionada pela comandante da viatura”, afirmou ela.
Abordagem 4
Que seguiu com o desabafo: “Ela, uma mulher e agente da lei, me falou: ‘Qual a necessidade de você alimentar animais? Você tem filhos? Usou uma comparação sem nexo entre crianças e animais. Ainda perguntou se eu gostaria que meu filho se estivesse na rua alguém fosse alimentar. Uma mulher, que deveria me acolher, me tratou dessa forma”.
Abordagem 5
Ela finaliza: “Precisamos da Polícia Militar ao nosso lado, pois sozinhas não temos forças, não somos nada! A necessidade de alimentar, não é minha, e sim do ser que está na rua com fome. Peço que os superiores da lei instruam suas equipes de que alimentar animal de rua não é crime, e sim, um ato de amor e solidariedade”.
Abordagem 6
Com a abordagem inadequada da sargento, Indira sofreu uma crise de ansiedade e teve que ir ao hospital para ser medicada com calmantes. Após três horas, teve alta e se recuperou em casa. As publicações no Instagram dos Protetores Voluntários PVH no Instagram já atingiram centenas de pessoas.
Abordagem 7
A primeira (com o vídeo de Indira) tem 429 curtidas, 115 comentários e 49 compartilhamentos. A segunda, mais recente, detalhando a fala infeliz da sargento C.S.A. tem 48 curtidas, um comentário e cinco compartilhamentos até às 20 horas do domingo passado (16).
Abordagem 8
Até o momento, a Polícia Militar não se pronunciou sobre o fato e nem sobre se vai abrir algum procedimento para investigar a conduta da sargento e dos demais integrantes de sua equipe.