VIVER E CONVIVER COM UMA NOVA GERAÇÃO
Por Geraldo Gabliel
Desde a geração dos Baby Boomers, eis-me aqui, vivendo e convivendo com as múltiplas gerações posteriores: X, Y (Millennial), Z… Alfa e, à partir de hoje, com a geração Beta. Esta última, que terá seu período marcado no calendário até o ano de 2039 – com a possibilidade de alcançar o século XXII, já pensou?
Se houve, e ainda pode existir conflitos entre gerações, teria a Inteligência Artificial, num ambiente tecnológico avançado, soluções para as inquietudes e debilidades que ainda nos afligem em nossas gerações vividas?
Sofia, minha netinha, nasceu há apenas 6 meses e, já dizemos que nasceu no ano passado. E pior: já é gente e agente de uma geração passada – geração Alfa – terminou o seu ciclo geracional no dia de ontem. Ontem, a menos de 24 horas…
Já estou escrevendo uns poemas e livros para Sofia… e espero que daqui a 5 ou 6 anos, Sofia, olhando pro seu Kindle, ou quem sabe um equipamento ainda mais moderno? – fruto de uma mente Elonmuskana, me pergunte: “Avuelito: – ¿qué és un libro? e – ¿para qué sirve un libro?. ¿De qué trata el texto de un libro?
Mark McCrindle que estuda essa temática das gerações, suas tendências e expectativas, afirma que a Geração Beta, que representará 16% da população mundial até 2035, serão pessoas que “viverão em um mundo no qual a IA estará integrada em todos os aspectos do cotidiano – desde a educação e os locais de trabalho até a saúde e o entretenimento”. (Globo, 31/12/2024).
Enquanto isso, a gente passa o tempo e se diverte por aqui criando enigmas:
Nem tudo que brilha é ouro!
Geh Latinus, convidado por um amigo para colaborar com um periódico digital de sua cidade, se viu aos apuros: seria responsável pela coluna de cultura e atualidades na mais popular e influente das mídias sociais da Amazônia Ocidental.
Recorreu aos livros, internet e principalmente aos amigos. Recebeu sugestões dos cinco continentes; dos sete mares. Ao analisar as informações que recebia percebeu que, na empolgação ou crendices de seus amigos, eles lhes haviam mandado ao todo 7 erros (ou 7 vezes 7?) entre todas aquelas suas verdades. Então a coisa complicou um pouco, pois, aparentemente, tudo era verdade; mas ele sabia que havia equívocos naqueles textos, e estavam ali um tanto disfarçadas, dissimulados em verdade.
Resolveu colocar tudo no papel e pensou: – vamos ver se alguém me ajuda a desvendar estes enigmas. E assim o fez – lançou um desafio a todos os seus leitores midiáticos:
– O primeiro amigo lhe contou que estando num deserto muito florido bebeu água destilada e, por bebê-la, passou mal e quase morreu. Estava longe de casa, pois morava às margens do Rio Orinoco.
– O segundo amigo, que morava mais ao norte, disse que estava construindo pra si uma casa quadrada e que poria em cada uma das paredes laterais externas de sua casa uma janela, e que todas e cada uma destas janelas estariam voltadas para o sul do Globo Terrestre. Disse também que ali ele estaria livre das ações das Forças de Coriolis, que assustavam muita gente com o seu rodopiar de ventos girando no sentido dos ponteiros do relógio.
– O terceiro amigo, visitando as ilhas Galápagos, admirado com a Aurora Boreal, pesquisava e queria inventar um batom para o tratamento de Estomatite com sebo de quelônios das Fossas Marianas. Mandou um postal no qual se via tartarugas gigantes, e uma revoada de tentilhões aos milhares. E nem falou das iguanas…
– O quarto amigo, viajando pelos Estados unidos e Canadá, encontrou uma jovem que levava à mão um lindo anel de diamante, muito raro, muito caro – aquele diamante havia sido feito com as cinzas de sua mãe que havia sido cremada após uma morte súbita. Dizia a jovem senhora que era descendente de um dos pais peregrinos que fora morto no front de batalha na guerra dos cem anos no dia 12 de outubro de 1582.
– O quinto amigo, muçulmano, envolvido em revoltas na Tunísia – (Primavera Árabe) – disse ter sido salvo da ira de manifestantes a favor do governo de seu país graças à ação rápida e eficiente dos paramédicos da Cruz Vermelha Internacional atuantes em seu país. E ele insistia que havia algo de errado no calendário dos cristãos, pois, dizia: Jesus nasceu por volta do ano 3 ou 4 a.C., foi batizado no ano 27 d.C. e morreu aos 33 anos no ano 31 d.C. Acaso estamos vivendo, a partir de hoje, no ano 2025?
– O sexto amigo, teimava que quando esteve em Nova York subiu ao 15º andar de um edifício, mas, toda vez que contava todos os andares do prédio só encontrava 14 andares, e não estava louco. Recomendou a um amigo que guardasse uma foto entre as páginas 65 e 66 do livro Código Da Vince de Dan Brown e teria muita sorte. Sorte? Passe pelo caixa 13 das lojas Havan…
– O sétimo e último amigo, dizia ter ouvido a história de um fanático chamado Jim Jones que levou ao suicídio 918 pessoas em Jonestown, na Guiana, em 18 de novembro de 1978 por envenenamento com cianureto de potássio no suco de laranja. E, pensando nisso se preocupava com as naftalinas que havia esquecido e estavam se tornando líquidas na gaveta de seu guarda-roupa.
Tino do Ladino!
Afinal quem desvenda esta charada? A que passo a passo vai a centopeia da mentira? Vai sem ira…
Geraldo Gabliel
Rolim de Moura, RO 01 de janeiro de 2025.